Dois romances em um: conheça a obra que entrelaça histórias de amor em diferentes épocas


Recém-chegado na plataforma Netflix, “A Última Carta de Amor” vem conquistando o coração do público ao abordar romance, drama e conflitos temporais. O filme, que é baseado no livro de Jojo Moyes, tem o protagonismo de dois casais, com histórias entrelaçadas em diferentes épocas.
A obra traz a vida de Jennifer Stirling, uma jovem infeliz no casamento e que se apaixona pelo jornalista aventureiro e desprendido Anthony O’Hare. Separados por circunstancias do destino, o casal perde o contato, restando apenas cartas trocadas em 1965, muitas delas que se quer chegaram a ser entregues. É nesse contexto que entra em cena a repórter Ellie Haworth, no presente, que encontra as cartas de amor ao realizar uma apuração para o jornal em que trabalha. Curiosa nata, como uma boa jornalista, Ellie se interessa pelos documentos e busca reencontrar os envolvidos, mesmo que a sua vida amorosa esteja de ponta-cabeça. Mal sabe a jornalista que ela encontrará um novo pretendente: Rory, o arquivista do jornal, que embarca na procura pelas cartas e resolução do romance mal acabado de 65.
Contando com roteiro fluido que abraça as duas épocas, o drama envolve clichês do passado e paqueras do presente, desenvolvendo ambos romances na medida em que os bilhetes vão sendo encontrados. Ao mesmo tempo, o filme traz dicotomias em relação às personagens e histórias; enquanto Jennifer deseja viver seu amor, se encontra permeada por impasses da época e dificuldades. Já Ellie, do presente, que não acredita em romances, é surpreendida por uma oportunidade e custa a acreditar pode dar certo.
Com um clima romântico e permeado por dúvidas sobre o que pode ou não acontecer, o longa consegue prender a atenção do espectador ao apresentar as múltiplas possibilidades dos enredos conectados pelo destino.
