Deborah Secco fala sobre pressão estética: “Estou mais livre”

Em entrevista atriz ao Jornal o Globo, a atriz Deborah Secco (42) falou sobre envelhecimento, pressão e estética e aceitação. “Já entendi que não sou perfeita. Acho que é sobre apontar menos e se olhar com mais empatia. E falar de imperfeição libera as pessoas dessa busca constante. E agora (a pressão estética) vem para todo mundo, porque todos viraram pessoas públicas, com seus próprios canais. Mas, depois que vamos ficando velhas, entendemos o que de fato importa”, disse em entrevista à colunista Patrícia Kogut.
A musa falou ainda que não está malhando e não se prende à perfeição cobrada nas redes sociais: “Claro que, quando posto, procuro um ângulo melhor, posiciono a câmera em cima e coloco um filtro na cara amassada. Mas está tudo bem ser flagrada ou não no melhor ângulo ou ver uma foto que não me favorece. Isso tem importância nula para mim. Antes, quando era mais jovem, tinha muita preocupação em aparecer perfeita o tempo inteiro, não só no âmbito físico. Estou mais livre das amarras da perfeição. Ir à praia não me incomoda mais. Se sair foto toda cagada, tudo bem. Estou sem malhar há um tempo, com bunda mole e barriga flácida. Não tenho mais essa vaidade”, revelou.
Sobre cirurgias estéticas, Deborah falou que sente vontade de fazer a remoção das próteses de silicone nos seios e insatisfação com alguns procedimentos: “Sofri muito. Fiz preenchimento de olheira e maxilar. Ficou um horror, desfiz no mesmo dia. Quando cheguei em casa, o Hugo falou: ‘Isso é muito preocupante. Você não gosta de quem você é’. Desde então, parei de fazer tudo. Porque fiquei ‘um alien’. Isso tem uns três anos. Me tocou o que ele falou (…) Até penso em tirar [as próteses de silicone], mas não tenho coragem. Depois que a Maria nasceu, tenho muito medo de morrer. Fico com medo de anestesia porque tenho alergia a remédios. Tenho medo real de choque anafilático”, disse.
Além disso, ela afirmou não ser contra os procedimentos estéticos, contanto que seja por bons motivos: “Não sou contra quem faz, só que tem quer ter muito sentido. Não pode ser banal. Se um nariz de fato incomoda, então, vai lá. Para mim, hoje não faz sentido”.
