O diário de Camila em Roma

Roma/Divulgação

A coleguinha Camila Sátiro passou uma temporada em Roma e escreveu um diário muito bom, que ela me autorizou a transcrever no blog. Vale a pena ler.

“Acordamos cedo e loucos para conhecer a cidade e tirar a impressão ruim que tivemos quando chegamos no dia anterior. Fomos tomar café no hostel (que foi o mesmo que nada, porque era literalmente café e um croissant doce sem recheio) e depois seguimos para a estação Termini, de onde sai o City Sightseeing Roma (ônibus turístico).

Dica: pegamos este porque é o mais famoso, mas não tinha audioguia em português. Depois descobrimos que há milhares de empresas que fazem este serviço, muitas com opção na nossa língua.

Há dois trajetos a fazer e preferimos pegar a linha A (acho que pagamos 20 EUR cada pelo passeio). Já no início comecei a me encantar com a cidade (embora nem tenha amado muito no fim das contas). Roma é deslumbrante, qualquer lugar que se olhe é repleto de monumentos históricos, grandiosos. Confesso até que me senti meio burra, porque tudo parece muito importante e você não sabe de que se tratam todos eles. E o que achei mais incrível é que aquilo é de verdade, sabe como é?! Tudo o que a gente vê nos livros de história está ali, no meio da cidade, como um shopping ou posto de gasolina. Eu tinha impressão de que existia uma área histórica mais afastada, mas não, é tudo ali, integrado. Essa sensação tive, principalmente, quando o ônibus virou numa rua e apareceu, à nossa frente, majestoso, o coliseu! Incrível!!! Fiquei em pé no ônibus, acho até que atrapalhei as fotos de muita gente. Descemos nessa parada para fotos e para nos deslumbrarmos um pouco mais com ele.

Depois de passearmos por essa área, pegamos o outro ônibus e continuamos o passeio. Não entramos nesses monumentos nesse dia porque reservamos um outro para isso. Seguimos, passamos pelo Circo Massimo, Piazza Venezia, onde fica o monumento Vittoriano, e chegamos ao Vaticano. Descemos aí para mais fotos e para comer um panini meio sem gosto. Continuamos o passeio e a próxima parada foi para conhecer a tão falada Fontana di Trevi, enorme, em estilo barroco, que ficou imortalizada no filme La Dolce Vita (e que de lá pra cá já esteve presente em muitos outros também).

Aqui, outra observação sobre a minha pessoa: eu já sabia, mas nessa viagem tive a certeza do quanto gosto de lugares turísticos. É, esses pontos onde há muita gente, milhares de lojinhas vendendo “bugigangas” chinesas (sim, porque nem se iluda, é tudo chinês), foto pra todo lado, engarrafamento de turistas. Acho que por isso mesmo gostei tanto de passear pela Fontana di Trevi e seus arredores. Ok, isso atrapalha e muito a visita à fonte propriamente dita, porque pra conseguir uma boa foto é guerra (ou então você se rende a um dos fotógrafos que enchem seu saco por lá e paga muitos euros numa foto deles), mas ainda assim eu confesso que adoro.”

 

Author: admin

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