Comentário sobre o novo CQC

A nova equipe do CQC/Divulgação

A nova equipe do CQC/Divulgação

 

Comentário do colunista Fabio Maksymczuk sobre a estreia da nova temporada do CQC

“A Rede Bandeirantes estreou a temporada 2015 do “CQC”. O programa, que já está há oito anos no ar, enfrenta o desgaste do formato. Diante de tal fato, a direção resolveu chacoalhar a atração. Saiu Marcelo Tas. Entrou Dan Stulbach. Neste primeiro programa, o ator não conseguiu impor a sua personalidade no comando. O novo “homem de preto” preferiu apostar na linguagem corporal e estilo do antecessor.  Dan interpretou Tas na bancada.  É fundamental que o novo apresentador imponha o seu estilo. Grande parte do público ainda não digeriu a saída do “Professor Tibúrcio”.  O retorno de Rafael Cortez é outra novidade. O jornalista agora integra a bancada ao lado de Dan e Marco Luque.

Enquanto Dan desagradou na apresentação, a nova equipe de repórteres  alcançou bom resultado. Juliano Dip foi o grande destaque da noite. Ele comandou o quadro Proteste Já com boa desenvoltura. Demonstrou os percalços que enfrentam os moradores de Paracatu (MG) com uma mineradora canadense.  Já Erick Krominski também saiu bem em sua estreia. Ficou responsável pelo quadro “SAC – Serviço ao Consumidor”. Um estilo rejuvenescido de Celso Russomanno.  Lucas Salles e Mauricio Meirelles permaneceram e trazem o sotaque carioca ao “CQC”.

“CQC” entrou em uma nova temporada e uma velha arma que irrita o público continua no quadro “Top Five”. Anunciam o primeiro lugar da parada televisiva após o intrépido “intervalo comercial”. Repito aqui: o telespectador deveria trocar de canal ou desligar a TV. Simples assim. Neste ano e nos próximos, o “CQC” deveria seguir a linha “jornalístico com humor” e não “humorístico com jornalismo”. Esse é o segredo. “

Author: João Alberto

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