“Eu senti pela primeira vez o maior amor do mundo, o amor materno”, confessa Verônica Melo

“Eu senti pela primeira vez o maior amor do mundo, o amor materno”, confessa Verônica Melo

selo dia das maes valentina

Crédito: Shilton Araújo / Esp. DP

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A segurança de saber que nunca estará sozinha é o que mantém o coração de uma mãe aquecido. Ter alguém que nasceu dentro de você, vê-lo crescer, se tornar independente e, mesmo assim, estar presente na sua vida, até o fim, é reconfortante. Se um filho já traz esse sentimento, imaginem três. É o caso da psicóloga Verônica Melo, de 42 anos, casada com o oftalmologista Ermano Melo, de 47. O casal tem três filhos: dois meninos e uma menina.

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Tudo era uma novidade. Longe da família, ela precisou se adaptar ao novo momento da sua vida: dona de casa, esposa e a missão de ser mãe. A gestação de Verônica foi um pouco complicada. Ela sofreu com dores decorrentes de um cálculo renal e seu filho, Lucas,  nasceu prematuro. Felizmente, tudo não passou de um susto e Lucas veio ao mundo cheio de saúde.  Atualmente, seu filho mais velho, tem 21 anos e é estudante de medicina, seguindo os passos do pai.

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A psicóloga revela que surpreendeu até a própria mãe. “Quando o Lucas nasceu em Minas, apesar de muito jovem, a maturidade veio de repente”, conta. “Com ele eu descobri tudo, ele tomava banho de água mineral (risos), eu tinha medo de tudo, um cuidado acima do normal. Foi com ele que eu senti pela primeira vez o maior amor do mundo, o amor materno. Algo muito forte”, completa emocionada.

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Verônica tinha o sonho, desde criança, de ser mãe de três filhos: dois meninos e uma menina. Até então, ela já tinha dado à luz ao Lucas. Três anos depois, de volta ao Recife, nasceu Márcio, hoje com 18 anos. Desta vez, a gravidez foi planejada e tranquila.  Com a chegada do segundo filho, Verônica já estava mais experiente e não tinha tantas dúvidas. Anos mais tarde, aos 31, ela engravidou pela terceira e última vez. Para felicidade de todos, e principalmente dela que, até então, vivia em um universo dedicado aos meninos, veio Juliana, a menina tão esperada.

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“O curioso é que era dia do aniversário de nove anos do Lucas. Tínhamos organizado uma festa e parece que foi tudo calculado. Deu tempo de cantar os parabéns e a bolsa estourou. Fui direto para o hospital e minha caçula nasceu no mesmo dia do mais velho”, relata Verônica. Dois anos depois, Verônica Melo perdeu a mãe. Estava sem o apoio materno que também precisava. “Eu tentei suprir todos os espaços, de mãe e de avó”. 

Verônica revela que seus filhos têm várias semelhanças com sua personalidade. “Lucas é muito emotivo, extremamente sensível como eu. Márcio tem a personalidade forte como a minha. E Juliana é muito doce, muito meiga”, conta. O filho mais velho já é independente; o do meio se divide em cursinhos e tem aula o dia todo; e a mais nova faz aulas de dança, inglês e vai para a escola. “Todo dia é uma descoberta. Com Juliana, eu tenho muito cuidado. Nossas conversas são sobre amigas, passeios, universo feminino, escola. Ela depende de mim. Já com os meninos, eu falo de namoradas, cuidados ao volante, saídas e bebidas. São preocupações bem diferentes”, relata.

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 “Eles mantêm uma relação bem bonita. Márcio tem muita admiração pelo Lucas, são muito companheiros. Eles assistem filmes juntos, jogam bola… Apesar de terem grupos diferentes, eles circulam um no grupo do outro. E com Juliana, eles têm uma relação de proteção. Márcio ainda sente ciúme, mas é basicamente proteção e carinho”, admite a psicóloga.

Verônica conta que aprendeu várias lições após a maternidade e decidiu abrir mão da vida profissional por anos pra cuidar deles. “Eu abdiquei, mas não me arrependo. Quando olho pra eles, isso me dá uma tranquilidade. No fundo, tudo que uma mãe quer é ver os filhos bem encaminhados”. Mas é aí que surge o desafio.  “A maior dificuldade é tentar acertar, mas a gente nem sempre acerta. Opinar na vida de um filho é muito difícil, nossa influência como pai e mãe pesa bastante. Nem sempre é o certo. O dilema é grande, mas a gente faz só querendo acertar”.

Crédito: Shilton Araújo / Esp. DP

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Dentre as mudanças do mundo materno, a entrega foi a maior delas. E aí é que está a parte bonita de ser mãe. “A parte mais gostosa é beijar e ficar abraçada, saber que tem alguém que ama você demais. Saber que nunca vai estar só. A sensação que eles existem. É a melhor sensação que uma mãe pode ter”, conclui Verônica Melo, emocionada e realizada por ter uma família bem estruturada,  exatamente como sonhou.

Serviço:
Endereço: Estrada do Arraial, 2273, Tamarineira
Instagram: @valentinarecife
Contatos: (81) 97907.8776 || 97907. 8756 || 979078755
Horário de funcionamento: De segunda à sexta-feira: 9h às 19h || Sábado: 9h às 18h

*Publi

Author: Júlia Molinari

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